Gilmar do Santos Neves nasceu em Santos em Julho de 1930.
Com 15 anos de idade foi jogar bola no C A Jabaquara o “Leão do macuco”. Sei lá por que, mas a verdade é que ele foi jogar no gol e no campeonato paulista de 1950, Gilmar sofreu 53 gols no correr daquele campeonato e não era de interesse do Jabaquara, e quando o Corinthians em 1951 foi comprar a grande revelação do campeonato Ciciá médio volante do Jabuca, e ao ser sacramentado o negocio os dirigentes do Corinthians com surpresa ouviram: - Olha levem esse nosso goleirinho.
E Gilmar veio de graça para o Corinthians e a imprensa escreveu que ele veio de contra peso.
Já em 1951, ele foi guindado a titular no lugar de cabeção também da mesma idade e nascido no mesmo mês Julho. Quando chegou o mês de Novembro de 1951 veio o jogo contra a Portuguesa de desportos a grande aza negra dos grandes do futebol e armazém de pancadas dos pequenos. E naquele dia Gilmar teve o azar de ver pela frente Julio Botelho (Julinho) com o diabo no corpo, marcando 4 gols na sempre lembrada goleada de 7 x 3.
Como sempre os dirigentes colocam a culpa em algum jogador. E essa culpa caiu em cima do goleiro que já era apelidado de Girafa. Chovia a “cântaros” naquele domingo e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo, já que Julinho não estava nas melhores condições físicas. Os dirigentes do Corinthians “expertos” rejeitaram a idéia, e deu no que deu, justamente quem parecia não estar bem acabou com o jogo, e quem levou a culpa foi o goleiro Gilmar que foi afastado e ficou praticamente um ano na reserva.
O pior de tudo é que chegaram a pensar que ele estava na gaveta (artifício de amolecer jogo) Foi isso o que mais magoou Gilmar.
Ele voltou a ser titular e deu a volta por cima, sendo inclusive o responsável pelo titulo do IV Centenário de 1954. Implicância no Corinthians contra ele sempre teve no parque São Jorge a tal ponto que em 1961, ele teve que sair e foi justamente para um clube da cidade onde nasceu. Santos.
Ele voltou a ser titular e deu a volta por cima, sendo inclusive o responsável pelo titulo do IV Centenário de 1954. Implicância no Corinthians contra ele sempre teve no parque São Jorge a tal ponto que em 1961, ele teve que sair e foi justamente para um clube da cidade onde nasceu. Santos.
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